Assim, durante a Semana da Leitura, que decorreu em março, circulou pelos alunos do 3ºciclo, professores e assistente operacionais o texto que se segue, iniciado pela professora bibliotecária; cada pessoa participante só podia ler a última linha do texto já escrito e dar-lhe continuidade. Cada parágrafo pertence a pessoas diferentes.
Hoje acordei peixe. Sou uma pescada esguia e
elegante, prateada e luzidia. Passeio-me pelos mares salgados e o meu brilho
ofusca qualquer estrela-do-mar.
Como uma sereia ofusca qualquer príncipe. Ainda
estou à espera do meu príncipe, que navega pelo mar.
Moreno ou louro, mortal ou imortal. Na crista da
onda ele controla as marés. No meu coração deposito a ilusão, será ele D. Sebastião?
“O Desejado” será certamente, porque o povo anseia
pelo seu regresso!
Numa época de crise social e económica, a força do
povo é decisiva.
Em casa da família Matos todos se preparam para
sair à rua. Chegou a hora de se fazer ouvir a voz do povo que merece viver num
clima de paz, de trabalho, de construção, de justiça e solidariedade. Basta de
injustiça, basta de corrupção.
Naquele dia, no dia da paz, era como se fosse um
dia normal. Ninguém o respeitava.
Paz é muito bom. É um bem essencial.
Paz é o contrário de guerra.
Guerra é muito mau, existem muitas mortes.
Morte à América e ao Bin Laden.
Adorei ver o 11 de setembro, senti emoção e alegria.
Quando fumamos erva sentimo-nos cheios de alegria.
O mundo está perdido. Os jovens, hoje em dia, usam
a droga como se fosse algo não prejudicial, um divertimento; quando é o contrário.
É uma
chatice! Fico desesperado, entro em casa, fecho-me no quarto, apago a luz e
penso no que me faz infeliz… Chego à conclusão que tenho tudo o que é
necessário para ser a pessoa mais felizarda do mundo, no entanto, tenho que
fazer por ser feliz … tenho que gostar de mim. Respeitar-me… Só assim encontrarei
a felicidade.
Hoje estou muito contente porque faço anos!
Panados com pão é bom.
Mas a minha comida preferida é peixe do alto mar!
Infelizmente, ainda há pessoas que não levam as
coisas que os outros têm que fazer a sério.
Mas o que é importante é ter consciência que, apesar das diferenças, todos podemos colaborar em conjunto e contribuir
para o bem comum.
Toda a gente
tem algo em comum mas uma parte em especial.
Ser especial não é ser diferente e toda a gente é especial
à sua maneira.
A diferença torna-nos especiais. As semelhanças
tornam-se barreiras da imaginação e do crescimento.
Crescer não é só em altura.
Mas sim também em mentalidade.
Como uma maçã madura.
Sou, simplesmente, bela. Reconhecida por uma beleza
simples, mas repleta de emoções.
Sou a terra que abraça o mar. Sou o céu que abraça
as nuvens.
Sou o sol que ilumina a terra.
Sou a atmosfera que preenche o planeta.
Sou o planeta que enche a terra. Sou a terra que
enche os jardins.
Sou as flores que enchem os jardins. Sou as pétalas
que enchem as flores.
Sou as flores que encantam qualquer uma.
És aquela que me fascina.
Agora que te conheço….
Mas que não te esqueço….
Não te conheço, mas gostaria muito de ter
oportunidade de conversar contigo. Quem sabe o acaso não nos dará essa
oportunidade.
É bom sentir isso, saber que comigo tudo tem mais
importância, um caso a explorar dar ouvidos à vida, saborear o mundo voar nas
ondas do mar à procura do sonho.
Que está sempre a ser adiado! E também rebolar na areia
sem parar à procura da infância.
Fazer castelos na areia como se fossem o seu novo
reino e colecionar conchas como se fossem diamantes.
A minha cor é reflexo do céu. Qualquer peixe
gostaria de nadar em mim.
Cada peixe
tem o seu aspeto, os seus defeitos, mas todos são uma mais-valia para nós.
Cada um à
sua maneira.
Todos no
mar, sem qualquer preocupação, consolados a nadar, ou a mergulhar na melodia do
mar.
A melodia
do mar ouvia-se ao longe, entre as rochas e o luar. Fiquei junto ao mar. O sol
brilhava enquanto o mar soletrava.
O reflexo
do sol batia sobre as águas antes de o sol se pôr.
Quando o sol
se pôs, os peixes ficaram quentinhos lá no seu cantinho, a ouvir as sereias a cantar
e a mostrar o seu encanto.
Os tubarões
todos babados tentavam conquistar as suas amadas e perfeitas sereias.
Mas havia
uma que era a mais bela de todas.
E todos a
invejavam.
Pois tal
beleza era de encantar!
O seu
brilho, a sua ternura…
Eram de
espantar e o seu encanto era de louvar.
A sereia era
bonita e muito inteligente e não parava de mostrar os seus cabelos bonitos,
encaracolados e loiros. Os seus cabelos brilhavam à luz do luar como uma
princesa de encantar. Ela encantava os marinheiros com a sua voz cintilante.
Mas tinha um lado mau. Quando era noite de lua
cheia, a sereia ficava má e feia.
Um dia, um
marinheiro conseguiu reverter a maldição da sereia, dando-lhe um beijo de
encantar.
A sereia
ficou bonita para sempre e casou com o marinheiro.
Tiveram
muitos filhos e, cada dia que passava, ela ficava mais bonita. Seus filhos eram
muito espertos.
Casaram numa
noite de lua cheia, em que os convidados eram a lua, o mar e a areia.
De seguida,
casaram-se o mar e a areia, à luz da lua. Todos ficaram contentes, exceto a lua
e o mar. Ficaram tristes porque só à noite se podiam ver.
Todos os
dias, o mar e a lua se encontravam às escondidas da areia.
Mas, um
dia, o mar saiu de casa e a areia deu conta. Vendo aquilo, a areia foi atrás
dele ver o que estava a tramar.
Vendo que o
mar a estava a trair, foi chorar mas ela já vivia com ele!
Foi chorar
para muito longe mas à tardinha voltou e continuava a chorar!
À noite
sonhou, um sonho muito bonito e, quando acordou, estava muito feliz.