segunda-feira, 30 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BIBLIOTECA: O MELHOR SÍTIO PARA NOS PERDERMOS

"Li, numa das minhas tardes passadas no sótão, um conto de um escritor argentino chamado Borges, sobre um labirinto que é um deserto. Há inúmeros lugares onde um ser humano se pode perder, mas não há nenhum tão complexo como uma biblioteca. Mesmo um livro solitário é um local capaz de nos fazer errar, capaz de nos fazer perder. Era nisto que eu pensava enquanto me sentava no sótão entre tantos livros."

No sótão onde se encontra a biblioteca que o pai lhe deixou, antes de desaparecer num livro, Elias Bonfim devora um livro atrás do outro, na tentativa de encontrar o pai. Nas prateleiras estão estampados estes nomes:


  • Que livros escreveram estes escritores?
  • Quantos escritores portugueses se encontram no sótão de Elias Bonfim?

DESAFIO:
Lê o livro, tenta acertar as respostas e entrega-as na BE.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

LIVROS QUE GERAM LIVROS

É normal que um leitor compulsivo se torne escritor e, assim, os livros lidos passam a ser personagens de novos livros. É o que acontece, por exemplo, nestes três livros que se lêem num fôlego: Os livros que devoraram o meu pai, Firmin, A casa de papel.
O primeiro, de Afonso Cruz, tem como espinha dorsal o livo Crime e castigo, de Dostoievski. Elias Bonfim vai à procura do seu pai, perdido na leitura e desaparecido deste mundo, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.
Pode-se ler uma entrevista ao autor, aqui.
Firmin, o primeiro livro de Sam Savage, é uma fábula, tocante e divertida, sobre o poder da literatura e da influência dos grandes escritores. Firmin, um rato nascido numa ninhada de treze e preterido pelos irmãos, conta a sua história e o modo como se tornou um grande leitor. Começa assim: "Sempre imaginei que a história da minha vida, se e quando a escrevesse, teria uma primeira frase grandiosa: uma coisa lírica como "Lolita, luz da minha vida, fogo da minha virilidade", de Nabokov; ou, caso eu não tivesse queda para o lírico, então uma coisa epopeica como "Todas as famílias felizes são iguais, mas as famílias infelizes são-no cada uma à sua maneira", de Tolstoi. São palavras que as pessoas não esquecem, mesmo que não se lembrem do resto dos livros."
Os livros de Afonso Cruz e de Sam Savage têm o mesmo fio condutor: os ensinamentos de Chuang Tzu.
A Casa de papel, de Carlos María Domínguez, é "um romance excepcional sobre o amor desmesurado pelas bibliotecas e pela literatura ." Logo no segundo parágrafo lê-se: " Os livros mudam o destino das pessoas. Uns leram O Tigre da Malásia e converteram-se em professores de literatura em remotas universidades. Siddharta levou ao hinduísmo dezenas de milhares de jovens, Hemingway converteu-os em desportistas, Dumas transtornou a vida de milhares de mulheres e não poucas foram salvas do suicídio por manuais de cozinha.”

ACORDO ORTOGRÁFICO

O Lince é uma ferramenta de apoio à implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a grafia neste momento a ser introduzida em vários países do espaço da CPLP. Suporta vários formatos e permite converter em simultâneo um número elevado de ficheiros de qualquer dimensão.
Para saber mais, consultar o portal da língua portuguesa.


Para usar a aplicação, que é gratuita e de distribuição livre, escolha o instalador adequado:

  • Windows
  • Mac OS X
  • Linux

O Lince exige Java em versão 1.5 ou superior, que pode descarregar aqui.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"A POESIA É PARA COMER"

“A poesia é para comer” tal é a necessidade da literatura no quotidiano.
O Comissário do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral, em entrevista ao Jornal de Letras Artes e Ideias (de 5 de Maio passado) declarou que para despertar a vontade de ler e de criar hábitos de leitura é preciso inovar cada vez mais. Para isso, está instituído o programa “Ler mais para vencer”, que consiste na oferta de um livro a todas as crianças que começam o ano lectivo no 1º e no 5ºanos, e de um programa de leitura vocacionado para os alunos das novas oportunidades. Fernando Pinto do Amaral anuncia ainda uma iniciativa a implementar no próximo ano lectivo: clubes de leitura para alunos do Ensino Secundário, cujos dinamizadores possam ser, além dos professores, outros agentes tais como “jornalistas locais, escritores e outras pessoas capazes de fazer a ponte entre a escola e o meio cultural circundante, sempre numa base de voluntariado”.
Neste processo, considera relevante o papel das bibliotecas escolares que são “encaradas como o centro nevrálgico da leitura e devem assumir um lugar chave na escola”, o que facilita o desenvolvimento das competências linguísticas em geral.
Tudo para que os livros sejam instrumentos “quotidianos, imprescindíveis, mas nunca banais”, tais como “colheres, atacadores de ténis ou caixas para os lápis”.

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