quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O PROBLEMA DE APRENDER




Vai começar um novo ano letivo (mais um!) e é importante aprender. Como para alguns isso constitui um grande problema, há que repensar o assunto. Pedro Strecht dá (deu mas continua atual!) algumas pistas.
“O problema do aprender é o problema do gostar. E depois imaginar para conhecer. Se calhar é quase assim: a Escola pensa-se e sente-se. A Escola pensa-se no que aparece de concreto, branco no preto da ardósia grande, no espaço em quadrícula do papel de contas, nas letras do livro estampado na tipografia da esquina. E depois sente-se: no coração rapidinho a bater no primeiro dia, no cheiro a novo de cada página aberta para descobrir, no nome do menino que se aprendeu hoje, no sorriso gigante da professora que não esquece um olhar.


Mas pensar e sentir começam pelas nossas coisas: gostarmos de nós e gostarem de nós. Depois, continua nas coisas dos outros, a Mãe, o Pai e o resto: gostarmos dos outros e gostarmos de nós (outra vez) no meio dos outros. Só a seguir é que se pode sentir e pensar as coisas da Escola: gostar de saber... para além de nós e dos outros. Aprender, enfim!

Como se tudo começasse mesmo pelo verbo gostar: eu, tu, eles”.
in, Para uma escola feliz, 1995

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

OS LIVROS MUDAM DE ACORDO COM OS LEITORES


Quem o diz é Alexandra Carita no seu artigo "Assalto à biblioteca juvenil", publicado na revista Única, de 23 de julho passado.
"... nas últimas décadas muito mudou no mundo da literatura infanto-juvenil. Já não são as mesmas histórias que seduzem os jovens de hoje. Atualmente, os universos descritos em cada livro de aventuras distanciam-se da realidade que está ao nosso lado e aproximam-se de reinos de fantasia. Tomam o estatuto do fantástico e levam os pequenos leitores para terras fora da Terra."

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