LI, GOSTEI E RECOMENDO



Adorei a ideia que a autora teve de escrever finais alternativos, envolvendo, assim, os leitores. Gostei do tema das dependências. Acho que este tema deveria ser mais realçado pelos autores porque é muito importante para a adolescência. 

Patrícia Dias




Gostei muito deste livro porque relembra Portugal de antigamente, antes do 25 de Abril, e faz pensar no que ele é hoje. Todos deveriam ler este livro porque, tenho quase a certeza, muitos iriam mudar comportamentos.

Bruna Ferreira


Quando frequentava o 7ºano, e depois de ter lido os livros da coleção "Os primos", de Mafalda Moutinho, a Fabiana Oliveira concorreu e ganhou uma fantástica viagem a Londres. Numa tertúlia, na BE, decidiu partilhar essa experiência.

Gosto muito de ler e sou muito seletiva em relação às minhas leituras.
Apesar de não ser o tipo de livro que normalmente leio, Quero ser outro caiu nas minhas mãos e cativou-me bastante.
Quero ser outro é um livro que se lê rapidamente e que atrai bastante o leitor. De alguma forma, toda a gente, num certo ponto da sua vida, quer ser outro; por várias e diferentes razões, todos chegam a desejar mudar de personalidade.
Alexandre e Alex são sósias, até no nome. O acaso fá-los concretizar o tão cobiçado desejo de mudança, através da troca das respetivas identidades.
À medida que vai lendo o livro, o leitor vive as preocupações e os problemas de Alexandre, um rapaz que ambiciona mudar de vida pois a que tem só lhe traz problemas: soma fracassos e frustrações, a escola corre mal, a paixão não é correspondida e não tem projetos de vida; tem de aguentar a madrasta, Iraci, que ele tanto odeia e com quem o pai o obriga a viver, e a prima dela, Vanília, que promete ser tão abominavelmente chata; sofre por ter um pai nada presente pois troca a família pelo amor ao dinheiro que ganha trabalhando numa plataforma de petróleo, no mar Cáspio.
O leitor introduz-se na história e começa a viciar-se na leitura, quando conhece a perspetiva de Alexandre sobre os professores, a paixão de Maria por ele e a dele por Sibila que o despreza.
Trocando de identidade, Alexandre vai ser Alex por um mês e vice-versa. A vida de Alexandre, na pele de Alex, torna-se bastante interessante e cheia de emoção. Com ele, o leitor é levado a conhecer Veneza; é incitado a conviver com Renato, um italiano que se vai metendo em aventuras e desventuras; vai mergulhar num ambiente de mistério; vai ser arrebatado por dúvidas e suspeitas alimentadas pela fértil imaginação de Alexandre. Ao longo do livro, o leitor irá divertir-se com Mr. Miles e é, também, bastante possível que tenha uma súbita vontade de pintar, numa altura de convívio com o Comandante Rugendas. Como tudo o que é bom acaba, o livro termina deixando um suave sabor a paixão e a mar.
Sara Glória

Na cidade de Bristol, a glamorosa e completamente na moda Rebecca Bloomwood depara-se com mais uma carta do seu gerente de conta, Derek Smith, em que este a relembra da dívida que tem.
A primeira carta enviada pelo banco, aquela que lhe oferecia o crédito gratuito de 2000 libras, prometia ser fantástica não só por ela ser recém-licenciada mas também pelo seu pequeno vício que, para Rebecca, era a sua terapia. Sempre que se sente em baixo, o seu único consolo é comprar alguma coisa - só mais uma pequena coisinha.
O livro é tão envolvente que faz o leitor pertencer à história e não lhe falta nada: problemas financeiros, peripécias completamente embaraçosas, momentos com amigos e, claro, um pouco de romance.
Três anos da vida de Rebecca Bloomwood (desde 1997 até 2000) passam-nos diante dos olhos e sentimos todas as felicidades, todos os nervosismos, até mesmo a pequena paixão que Rebecca vai desenvolvendo por Luke Brandon.
Ficamos a conhecer os pais de Rebecca e um casal de vizinhos.
Atingimos um ponto em que abominamos Derek Smith.
E, fazemos todas as compras que Rebecca faz.
Os momentos de maior nervosismo passam-se quando esperamos a resposta do Daily World sobre a vigarice que Flagstaff cometeu e quando se dá a discussão no Morning Coffee entre Rebecca Bloomwood e Luke Brandon.
E depois, quando saímos do estúdio, damo-nos por aliviados e ficamos radiantes com o convite de Luke Brandon para o jantar no Ritz.
Com problemas financeiros nunca se sabe qual será o final portanto, deixo isso para que seja o próximo leitor a descobrir. Lendo, claro.
Só existe uma pequena precaução para quem gostar de andar às compras e é um shopaholic: nem lhe passe pela cabeça ler este livro.
Sara Glória
Refúgio conduz o leitor para uma história de perseguição e tem como plano inicial Nova Iorque onde é explorada a vida de Jo Ellen Hathaway, uma fotógrafa de renome mundial, que começa a receber fotografias horrendas da sua mãe que a teria abandonado em criança. Esta aparece bela, nua e… morta. Tal situação tornará ainda mais tormentosas as noites de Jo Ellen reforçando as assombrações da ilha onde viveu a sua infância.
Jo Ellen ver-se-á obrigada a voltar à ilha próxima de Geórgia, a ilha que para ela nunca foi um refúgio, apesar de ter esse nome.
Com a ajuda de Nathan Delaney, Jo Ellen abrir-se-á ao romance e procurará o culpado de todos aqueles terrores. Mas, Nathan também tem as suas próprias preocupações, como a morte de todos os seus familiares próximos, distanciados entre si em pouco tempo, fazendo-o desconfiar se os seus familiares estão mesmo mortos, ou se ainda há algum vivo.
O romance também está presente na história e não apenas entre Nathan e Jo Ellen, mas também entre Brian e Kirby Fitzsimmons. Brian, irmão de Jo Ellen, é também um excelente cozinheiro e “gere” a cozinha do hotel da família; Kirby é a médica da ilha. Os dois não começam bem, sendo frios e inimigos naturais um para o outro, mas acabam por se entender.
O amor atinge também a irmã de Jo Ellen, Lexi, que sempre repeliu Giff Verdon, mas acaba por cair aos pés dele depois de uma noite de fogueira na praia, um pequeno convívio entre locais e turistas.
Mas o amor alastra-se e desenvolve-se, estendendo-se a Kate e a Sam, tia materna dos três irmãos, e ao pai deles, apesar de este ser um relacionamento amoroso um pouco mais tímido.
Durante a leitura, é bastante comum que o leitor tente encontrar o culpado de todos os acontecimentos e ir resolvendo os pequenos mistérios que se vão colocando no caminho.
Em suma, este é um livro brilhante, mais um entre as obras de Nora Roberts. Recomendo vivamente a leitura de “ Refúgio”.
Sara Glória
Mais um livro recomendado pela Sara Glória, O polegar de Deus, de Louis Sachar:
"Stanley Yelnats é acusado de ter roubado os ténis de um famoso jogador de basebol e é condenado a ir para um campo de correcção de menores onde todos têm de fazer um estranho trabalho. Stanley desconfia e, no decorrer da história, vão-se revelando os porquês deste trabalho que os rapazes condenados têm de cumprir e a falsidade da directora."

Esta é a opinião da Sara Glória que leu Não me mintas, de Malorie Blackman:
"Um livro de mistério e descobertas, com imensas coisas da vida real tais como os problemas da adolescência e as decisões e desejos dos jovens.
À medida que o leitor vai avançando na leitura, vai assistindo a chantagens, segredos, discussões, descobertas."
Os alunos estão a ler em catadupa. A Arminda leu este livro, Um beijo no pé, de Maria Teresa Maia Gonzalez, de um dia para o outro e recomenda-o.
"Gostei muito deste livro. Dá uma lição aos jovens e faz pensar muito sobre o dia de amanhã.
Um casal de jovens namorados tem uma zanga muito forte porque ela acaba por fazer um aborto contra a vontade dele.
Aconselho que todos o leiam."






Sentada num dos sofás da BE, a aluna Jéssica Silva leu Horas de Acordar, de Manuela Ribeiro, numa parte da tarde, e deixou a opinião de quem leu, gostou e recomenda.`
"Vê-se bem que é preciso ter muita imaginação e experiência para se escrever este livro. Acho que o livro é muito original e "psicológico". Aconselho algumas pessoas a lerem Horas de acordar, vai-lhes fazer bem porque é como se nós estivéssemos dentro do corpo da personagem e parece o dia-a-dia de algumas pessoas que veriam o seu próprio dia-a-dia.
O livro é interessante, divertido... mas, se virmos por outro lado, é também muito sério e muito real."
Este é, também, um dos livros preferidos do João Perez que já o leu várias vezes.
Os problemas da anorexia e da bulimia tratados de forma simples e clara, com uma linguagem acessível. Gostei muito deste livro porque tem uma história interessante, muito actual, aborda os problemas da adolescência e alerta os jovens mostrando-lhes que os complexos complicam a vida e destroem-na. Mensagem: temos de nos aceitar como somos.

Mónica
Já li vários livros desta colecção que tem histórias de acção e mistério. O meu preferido é O Assassino Leitor porque despista o leitor que fica até às últimas páginas muito empolgado sem perceber quem é o assassino.

João Ricardo




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