quarta-feira, 25 de julho de 2012

E-BOOK ARCA DE POEMAS

A BE acaba de publicar o terceiro volume da antologia de poemas da comunidade educativa do Agrupamento. A todos os participantes e professores envolvidos, muito obrigada e parabéns.
Ler o livro na página "Os nossos ebooks".

segunda-feira, 23 de julho de 2012

77 PALAVRAS - E-BOOK


A BE acaba de publicar mais um ebook. Trata-se de uma coletânea de pequenos contos escritos, exatamente, com 77 palavras, por alunos, professoras e encarregados de educação do Agrupamento. Tudo começou no âmbito de um projeto de leitura e escrita, promovido pela BE, e continuou depois do desafio da escritora Margarida Fonseca Santos 
Ver na página "Os nossos ebooks".

sexta-feira, 20 de julho de 2012

LUÍSA DUCLA SOARES

Luísa Ducla Soares, escritora de literatura infanto-juvenil,  completa, hoje, 73 anos. Qual a melhor prenda para se lhe oferecer? A leitura dos seus livros, claro! E tantos são!
Diário de Sofia & Cª  é uma ótima sugestão de leitura nas férias.





NOTA: Consultar o catálogo da BE para ver que livros lá se podem encontrar desta grande escritora.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM FAMÍLIA

Porque a leitura é tão importante e começa em casa, fazemos nossas as palavras dos nossos vizinhos espanhóis


Guia de leitura para famílias
por Antonio Ventura para a Junta de Andalucía.

domingo, 15 de julho de 2012

AINDA O ACORDO ORTOGRÁFICO

Artigo de opinião, de Henrique Monteiro, publicado na revista Atual em fevereiro de 2012, e encontrado aqui.

"A minha adesão ao Acordo Ortográfico (AO) tem a ver simultaneamente com confiança e humildade. Confio na sabedoria de quem o fez (não na sua infalibidade) e sou suficientemente humilde para reconhecer que muitos aspetos que dizem respeito à etimologia e à fonética, tais como outros menos relevantes para este caso, me escapam. Além da confiança e respeito por nomes como Lindley Cintra ou António Houaiss, de que não vejo muita gente comungar, mas antes desprezar, dediquei eu próprio algum tempo ao assunto. E, uma vez que faço da escrita a minha profissão há mais de 30 anos, penso ter algo a dizer. Rodrigues Lapa, que foi um mestre da língua portuguesa, filólogo distinto, sustinha que as mudanças de ortografia eram sempre violentas. Esta asserção é hoje inteiramente justificada pela quantidade de pessoas que apenas se opõem ao Acordo "porque sim" - sem quaisquer argumentos. A verdade é que ninguém se conforma, depois de ter sido obrigado a pôr um "p" em ótimo, agora lhe dizerem que esse "p" (no qual nunca encontrou utilidade) não faz falta. Há quem argumente com esse pai tirano, o latim, e com a etimologia da palavra optimus. A palavra sem o "p" perderá a identidade. Alguns enxofram-se e dizem que lhes matamos o português! Mas qual português, Santo Deus (ou melhor diria Sancto Deus?). O português do assucar ou do açúcar? O de Viseu ou Vizeu? "Philosophia", "pharmacia" ou "phleugma" também terão perdido essa identidade (para filosofia, farmácia ou fleuma)? Ora, o facto de o "phi" grego deixar de se distinguir do "f" na grafia não me parece ter provocado dano ao idioma. Mas há, insistem, o problema do fechamento das vogais. Ou seja, a mania portuguesa (que não brasileira, angolana ou moçambicana) de comer as vogais. Este argumento é o que afirma que passaremos" a dizer "aspêto" em vez de "aspéto", uma vez que a retirada do c fecha a vogal. Pode parecer um argumento poderoso, mas não é. Não dizemos "Mêlo" desde que o apelido deixou de se escrever "Mello" ("Vasconcellos" ou "Sampayo" também se dizem do mesmo modo). Reparem - e repare o execelente poeta e tradutor, a quem o texto é dedicado - que a forma de acentuar nada ou pouco tem a ver com o modo de escrever, mas sim com o modo de ouvir. Logo ele, que nasceu na Foz do Douro, bastava-lhe andar até à Ribeira para ouvir dizer "Puârto" e muitas outras coisas que foram morrendo com a voragem unificadora fonética da televisão. No norte dizia-se "baca" sendo a palavra com "v"; e o macho da "baca" era "voi" apesar de lá estar um"b". Mais estranho: em Lisboa sempre se disse "contiúdo" apesar do "e", ao contrário de Coimbra e Porto onde se diz "contêúdo". Em Lisboa, "ôito", "dezóito", "vinte e ôito"; no Porto, "óito", "dezôito" e "vinte e óito". E sempre se escreveu da mesma forma... Aliás, segundo a professora Maria Helena da Rocha Pereira, o fechamento das vogais pré-tónicas começou em Portugal em finais do século XVII ou princípios do século XVIII - ainda não havia acordos nenhuns. Agora, se me perguntarem por que razão em 1911 "pae" passou a "pai" e "mãi" passou a "mãe" (como até hoje se escreve) não sei dizer, do mesmo modo que me irrita o "espetador" no acordo atual. Mas a propósito daqueles que juram que "espetador" não distingue o que assiste a um espetáculo de um picador de gelo, refiro a frase: senti os pelos eriçarem-se pelos braços. E eis que toda a gente compreende onde está o quê. Ainda sobre as confusões e fechamentos e aberturas de vogais, vejam a frase: "Gosto particularmente do teu gosto" - quando a leem dizem (pelo menos os cultos, como o presidente do CCB) "gósto" e "gôsto" instintivamente. Como em "Faz força e força aquela porta" sabem que primeiro é "fôrça" e depois "fórça". Permitam-me, ainda, referir que, durante a minha vida, "sòzinho" ou "sòmente" perderam o acento. Pois bem, nunca notei qualquer inflexão (para "suzinho" ou "sumente") no modo de pronunciar aquelas e muitas outras palavras (advérbios de modo e diminutivos) a que aconteceu o mesmo. Há ainda os que afirmam não gostar do acordo por razões estéticas. É aceitável. Mas a ortografia, sendo uma representação, não pode agradar a todos, e menos ainda reproduzir a pluralidade (e até pessoalidade) de pronúncias e modos de dizer. Exigi-lo seria como pedir a um pintor que pintasse o céu não como ele o vê, mas como cada um de nós, pessoalmente, o vê. Tarefa impossível. Posto isto, o AO é importante porque aproxima da fonética uma série de palavras. E fá-lo, pela primeira vez, em função de um idioma que, sendo português, é também propriedade, matriz e identidade de outros povos e de outras latitudes. Cedemos? Não sei, nem me importa. Não quero uma língua para me distinguir do Brasil. Prefiro uma que me aproxime. E quem diz Brasil, que tem 200 milhões de falantes, diz naturalmente Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Timor. Respeito o argumento de que a língua deve evoluir por ela, sem intervenção governamental. Creio, no entanto, que deve haver uma única e determinada ortografia nos manuais escolares e nos documentos. Ainda que cada escritor (como cada editora ou jornal) prefira o seu modo de escrever (Pessoa nunca respeitou o acordo de 1911), a ortografia escolar e oficial não poder ser espontânea nem à vontade do freguês. Acrescento que, curiosamente, nenhum de nós (ou quase) lê Pessoa (nem Eça, nem Camilo, nem sequer Aquilino ou Nemésio) na ortografia que os autores escolheram, assim como, apesar de usarmos a língua de Camões, há muito que não grafamos as palavras como ele ("Armas & os barões" ou "Occidental praya"). Quero com isto dizer que um jornal, uma editora, um escritor ou um Centro Cultural de Belém que não adira ao AO, ver-se-á, a breve prazo, a braços com uma escrita anacrónica... E um dia, tal como Pessoa ou Camões, será lido com a ortografia que então estiver em vigor. Eis porque fui um dos entusiastas, na altura como diretor do Expresso, da utilização do AO nas publicações do Grupo Impresa. Eis porque não aceito que uma lei discutida durante mais de 20 anos seja constantemente colocada em causa. Ou que os opositores do AO esqueçam sistematicamente que a forma como escrevem resulta também de um AO imposto por lei. Não vale a pena pensarmos que cada geração tem a pureza da grafia. O que pensar de Marco Túlio Tiro que, para poder transcrever os discursos de Cícero, abreviou diversas palavras com sinalética que até hoje usamos (etc., v.g., e.g.). Talvez o mesmo que muitos pensam das abreviaturas feitas pelos jovens nos telemóveis e redes sociais. E, no entanto, é a grafia que de estar ao serviço da comunicação - não o contrário. Acirrar ânimos, insultar adversários, fazer juramentos solenes em torno de uma simples representação do nosso idioma faz-me lembrar aquele padre tio de Brás Cubas que o genial Machado de Assis (e não por acaso cito um autor brasileiro que devia ser mais lido em Portugal) descreve assim: "Não era homem que visse a parte substancial da igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepolizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia do que do altar. Uma lacuna no ritual excitava-o mais do que uma infração dos mandamentos". (E aqui, a palavra infração segue o modo como ele a escreveu ... em 1881)"

sábado, 7 de julho de 2012

GABRIEL GARCIA MARQUEZ

O escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, nascido em 1927, prémio Nobel da Literatura em 1982 , não vai voltar a escrever, depois de ter sido diagnosticado com demência. O anúncio foi feito pelo irmão do escritor, Jaime Garcia Marquez, numa conferência em Cartagena das Índias, Colômbia. (mais info aqui)
É uma perda para a Literatura não ser publicado mais nenhum romance deste autor. No entanto, fica toda a sua excelente obra para ler, reler e apreciar. Na BE, existem 12 títulos da sua numerosa lista.

OPINIÃO

Esta é a opinião de um aluno. Fica o seu conselho para o próximo ano.


 "Na minha opinião, nós, os alunos, devíamos ler mais livros para termos mais conhecimentos. A biblioteca da nossa escola é grande, tem uma enorme variedade de livros, incluindo policiais, aventuras e mistérios. Muitos de nós só vão à biblioteca para estar nos computadores, ver filmes e passar o tempo e alguns raramente requisitam livros. Muitos alunos só requisitam livros, porque são obrigados e não por gosto; quando lemos um livro por obrigação, a nossa atenção não é a mesma que quando o lemos por gosto. Nós temos sorte por termos uma biblioteca na nossa escola com tanta variedade de livros e é pena que alguns alunos não aproveitem ao máximo o que temos. Há alunos que dizem que ler é uma “seca” e que mais vale ver um filme; não sabem que, às vezes, o seu filme preferido é baseado num livro; se lessem o livro, veriam que no filme faltam algumas partes e assim compreenderiam melhor a história. Por isso, vamos lá, malta, não vamos deixar que os livros da nossa biblioteca ganhem pó. Toca a ir requisitá-los!"

 Scott, 8ºB (ano letivo 2011/2012)


terça-feira, 3 de julho de 2012

LER É FUNDAMENTAL

"Para entreter curiosidades, o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde. Ensinava-lhe que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médido o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me a preguiça. Então, o médido acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro. O Camilo ria-se. Perguntava o que era o colesterol, e o velho Alfredo dizia-lhe ser uma coisa de adultos que o esperaria se não lesse livros e ficasse burro. Por causa disso, quando lia, o pequeno Camilo sentia-se a tomar conta do corpo, como a limpar-se de coisas abstractas que o poderiam abater muito concretamente. Quando percebeu o jogo, o Camilo disse ao avô que havia de se notar na casa, a quem não lesse livros caía-lhe o tecto em cima de podre. O velho Alfredo riu-se muito e respondeu: um bom livro, tem de ser um bom livro. Um bom livro em favor de um corpo sem problemas de colesterol e de uma casa com o tecto seguro. Parecia uma ideia com muita justiça." 

in, O filho de mil homens, Valter Hugo Mãe

VIOLÊNCIA NO NAMORO

A publicação INFOCEDI disponibiliza informação sobre o tema da violência no namoro.


domingo, 1 de julho de 2012

TOP 10 2011-2012





História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar: concurso de leitura do 3ºciclo (CNL, 1ª fase)
Traz os olhos cheios de palavras: concurso de leitura interturmas de 6ºano
Os heróis do 6ºFconcurso de leitura interturmas de 5ºano

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