sexta-feira, 26 de junho de 2009

13 ANOS DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES

Decorreu, hoje, em Lisboa, o Forum RBE. Um encontro de mais de 1500 pessoas, todas ligadas às bibliotecas, escolares e/ou públicas, onde se fez um balanço de treze anos de vida.
Treze não é, de todo, o número do azar. É o número de muita vida, sinónimo de muitas bibliotecas, muito fundo documental, muito investimento em todo o país. Treze passou a ser o símbolo de novidade e de esperança.
A novidade: a portaria que está prestes a ser publicada e que institucionaliza o professor bibliotecário, na escola. Finalmente, viu-se reconhecido o papel de alguém fundamental para que as bibliotecas tenham visibilidade e desempenhem a sua enorme função no desenvolvimento de competências de literacia.
A esperança: o projecto foi lançado, está a funcionar mas não terminou. A RBE vai continuar o trabalho, criando bibliotecas nas escolas EB1 que ainda não têm e fazendo a manutenção e actualização de fundos documentais e mobiliário das mais antigas que, entretanto, sofreram desgaste.

Parabéns à maravilhosa equipa da RBE que tão bem funciona e que tão bem soube lidar com os numerosos e variados Ministérios da Educação ao longo destes treze anos de vida. Parabéns a todos que se mexeram e transformaram a desolação do passado em festa do presente.
Todo o trabalho de criação de bibliotecas escolares no país existe para, e cito a Dr.ª Teresa Calçada, coordenadora da RBE “sair de um pretérito mais que imperfeito para chegar a um futuro mais que perfeito.”


quarta-feira, 17 de junho de 2009

MULTICULTURALIDADE DEBATIDA NA BE

Foi um lindo momento de partilha de culturas. Uma romena, um tailandês, dois franceses, um suiço, um de raça negra, três de etnia cigana, todos alunos da escola EB 2,3 de Arrifana que, hoje, estiveram na BE a falar das suas raízes, das suas culturas e da sua integração num meio diferente. A dinamizadora foi a funcionária Marisa Gomes que desenvolveu esta actividade no âmbito do seu estágio em animação sócio-cultural.


O ZBIRIGUIDÓFILO




No âmbito do seu estágio em animação sócio-cultural, a funcionária da BE, Marisa Gomes, dinamizou uma actividade cultural, uma hora do conto para as crianças dos Jardins de Infância do Agrupamento. O conto seleccionado foi O Zbiriguidófilo, de Pitum Keil do Amaral, da editora Asa.

O conto começa assim:
Era uma vez um menino que tinha um zbiriguidófilo em casa.
Foi um tio, que viajava muito, quem lhe trouxe um dia o zbiriguidófilo, das ilhas Sandwich na Polinésia, escondido numa lata de bolachas (pois, como sabem, é proibido trazer zbiriguidófilos de lá).
É claro que o menino ficou muito contente: mais ninguém tinha um zbiriguidófilo senão ele!
O desafio: afinal o que é um Zbiriguidófilo?
E é aqui que entra a criatividade das crianças. Um Zbiriguidófilo pode ser tudo o que a imaginação possa ditar!

terça-feira, 16 de junho de 2009

TEATRO DE FANTOCHES




O dia 3 de Junho foi um dia de festa no Agrupamento com muitas actividades ligadas ao eco-escolas. Os alunos deslocaram-se à escola sede para participarem e viverem momentos bem-dispostos e saudáveis, durante toda a manhã. A BE juntou-se às comemorações e disponibilizou o espaço para a representação de teatro de fantoches pelos alunos do Clube de Teatro.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

10 DE JUNHO - DIA DE CAMÕES


Com a "Carta de amor a Luís de Camões", incluída neste livro que contém três histórias de amor, Sofia Ester ganhou um prémio (4º Concurso Nacional de Jornalismo Juvenil). O livro foi levado para uma aula de Língua Portuguesa, do 9ºA, e a carta foi lida aos alunos que iam começar a estudar Camões e Os Lusíadas.
Desafiados a, também eles, escreverem uma carta a Luís de Camões, como forma de mostrarem os seus conhecimentos após a pesquisa, assim o fizeram e boas cartas foram escritas.
Em homenagem ao nosso grande poeta, aqui fica a carta que a Sandra Santos escreveu, em nome de Luís de Camões, como resposta à Leonor Santos, a personagem de Sofia Ester.

Paraíso, 23 de Janeiro de 2009
Querida Leonor:
Sei que escreveste esta carta em vão, não esperando resposta, mas os Mensageiros do Paraíso encontraram-na a vaguear pelo mar e entregaram-ma. Como é gratificante saber, depois de tantos anos, que há alguém a pensar em mim e a reconhecer o meu trabalho. O medo de perder a minha valiosa Epopeia, naquele mar ingrato, e que ninguém a pudesse ler, foi horrível. Pois, afinal, foi através dela que tive sucesso e vejo, como dizes na tua carta, que nos teus dias todos conhecem a minha obra ou pelo menos já ouviram falar nela. Poder dar a conhecer o meu trabalho, a História de Portugal, é simplesmente honroso.
És uma menina muito inteligente e culta que demonstra conhecimento de todas as minhas viagens, de toda a minha vida. Na tua carta, falas na minha viagem à Índia, à Europa e à minha passagem por Lisboa, Cascais e até Coimbra. Sim, foi em Coimbra que eu estudei e aprendi muitas coisas e tive a oportunidade de aprofundar a minha cultura. Todas as viagens que fiz enriqueceram-me tanto! Contudo, foi claramente graças aos meus estudos, em Coimbra, que tive a oportunidade de ler maravilhosos livros escritos por maravilhosos escritores, nomeadamente Virgílio, Homero, Horácio e muitos mais, que contribuíram imenso para que eu pudesse escrever Os Lusíadas. Desde pequeno que me habituei a ver estátuas de heróis por vários lados e, pelo que dizes na tua carta, eu próprio me tornei um herói e fizeram uma estátua a honrar-me. Que maravilha!
Tive também a oportunidade de conhecer um grande homem, o Mestre Gil Vicente. Ainda me lembro de assistir a algumas das suas peças de teatro que me marcaram tais como Auto da Índia e Auto da Fama. Duas peças únicas que me encantaram.
Bem, a minha vida não conteve apenas episódios felizes, como sabes. Fui para a guerra e lá perdi o meu olho. E, desgraça atrás de desgraça, cometi uma loucura e fui preso. Tive a sorte de o senhor a quem atingi com a minha espada me desculpar e, saído da cadeia, parti para a Índia.
Conheci o Adamastor, em quem me revejo, uma criatura fantástica que trouxe muitos pesadelos a imensos marinheiros. Ao passar por África, comecei a estruturar a minha epopeia e, chegado à Índia, comecei a escrever a dedicatória ao rei D. Sebastião. Concluí a minha obra e fui para Lisboa com um único propósito: publicar os Lusíadas. Em 1572, o sonho concretizou-se. Os Lusíadas foram publicados.
E isto foi a minha vida, querida Leonor. Agradeço o amor que tens por mim, por tudo o que fui e sou. Ficarei à tua espera, aqui no Paraíso.
Com eterna amizade,
Luís de Camões

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

Durante o mês de Abril, para comemoração do Dia Mundial do Livro, a BE/CR promoveu um concurso de fotografia intitulado "Já te viste a ler?". Segundo o regulamento, as fotos deveriam mostrar uma situação de leitura original e criativa. Não houve muitas fotos a concurso mas as que foram entregues são imaginativas. O júri, composto pelos professores Licínio Paiva, Rosa Godinho e Conceição Castro, analisou-as todas e seleccionou três. Assim, os prémios vão ser entregues às alunas Sara (9ºB) que conquistou o primeiro lugar e Carlota (8ºA) que obteve o segundo e terceiro lugares.
Algumas destas fotos foram enviadas para um concurso a nível nacional, promovido pela DGLB, intitulado "Um livro numa foto". Aguardamos, agora, a divulgação dos resultados que serão publicados em www.dglb.pt.







JÁ TE VISTE A LER?

"Já te viste a ler?" foi o concurso de fotografia promovido pela Biblioteca Escolar na qual cada participante teria de se mostrar numa situação de leitura. 
Algumas das fotos a concurso:














quarta-feira, 3 de junho de 2009

ENTREGA DE PRÉMIOS NA QUINTA DAS LÁGRIMAS

A Comunidade de Leitores da escola, um projecto da BE, aceitou o desafio do PNL para criação de um site ou blogue que divulgasse o romance de D. Pedro e Inês de Castro. Depois de meses de muita pesquisa e de muito trabalho, o blogue ficou pronto no final de Março e, no dia 30 de Abril, a resposta do PNL chegou: o grupo tinha ficado em terceiro lugar, no escalão 3º ciclo.
Hoje, foram entregues os prémios numa cerimónia muito bonita que decorreu na belíssima Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e todos os grupos foram muito bem recebidos pela Dr.ª Assunção Júdice. Depois da apresentação de cada blogue/site pelos respectivos autores, os prémios foram entregues pela Drª Luísa Matos, representante do PNL, pelo Dr. António Câmara, dono da Ydreams que patrocinou o concurso e por duas representantes da Fundação Inês de Castro, a engenheira Teresa Costa Neves e a arquitecta Cristina Castel-Branco que conduziu uma visita aos jardins da Quinta.
Dos cerca de 120 trabalhos a concurso foram premiados nove, divididos por três escalões: 2º ciclo, 3ºciclo e ensino secundário. O grupo da Comunidade de Leitores da escola EB 2,3 de Arrifana ganhou o 3º lugar no escalão 3ºciclo com o blogue intitulado "e-ternos" que pode ser consultado em http://amor-e-terno.blogspot.com/.
O primeiro lugar deste escalão foi para a escola Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, e o segundo foi para Escola S/3 de Serpa.
O nome do blogue contém um jogo de palavras: e- de electrónico, por se tratar de um trabalho na Internet; ternos de ternura (o sentimento que ligava o casal); eternos, por ser um grande amor intemporal que faz parte da História de Portugal e que poetas, romancistas, dramaturgos, pintores, músicos e coreógrafos não deixam esquecer.
O grupo agradece à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira que cedeu um autocarro para a deslocação a Coimbra, juntamente com a equipa da escola Moisés Alves de Pinho, Fiães, que ganhou o segundo lugar no escalão ensino secundário.
Foi um dia de convívio, muitas emoções a algum nervosismo passado naquele magnífico espaço. Ainda há paraísos na Terra!

















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