quarta-feira, 30 de abril de 2008

terça-feira, 29 de abril de 2008

DIA MUNDIAL DA DANÇA





O Dia Mundial da Dança foi instituído em 1982, por iniciativa do Comité da Dança do Instituto Internacional do Teatro, com a finalidade de dar a conhecer esta modalidade e celebra o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), criador do ballet moderno e grande impulsionador da dança.
A mensagem deste ano, escrita pela coreógrafa e bailarina sul-africana Gladys Faith Agulhas, premiada pelo trabalho que tem desenvolvido ligando a dança, a educação e a integração social, aponta para a ideia de união: «O espírito da dança não tem cor, forma ou tamanho, mas envolve o poder de unir, e também a força e a beleza que se encontra em nós. Cada alma que dança, jovem, velha ou de uma pessoa incapacitada, cria e transforma ideias em movimentos artísticos que podem mudar as nossas vidas».A televisão por cabo tem passado vários filmes cujo tema vem ao encontro desta ideia. São alguns exemplos:

  • Ao ritmo do hip hop: a dança faz esquecer problemas sérios e une pessoas de raças diferentes.
  • Ritmo e sedução: a dança transforma jovens marginais sem vontade de trabalhar em fortes lutadores com objectivos de vitória que lhes vão dar um novo sentido à vida.
  • Billy Eliot: a dança na luta contra o preconceito e a discriminação das pessoas com tendências homossexuais.
  • Step up: a dança como a única possibilidade de fazer o sonho triunfar. Mesmo quando o sonho pertence a um jovem marginal a quem o tribunal obriga a fazer serviço comunitário.
  • Dança comigo: a dança ao serviço do amor, na aproximação de pessoas de classes sociais diferentes.
  • Vamos dançar?: a dança no combate à rotina diária.
Os livros que abordam o tema da dança podem sair da estante para deleitar e pensar. Ambas as sugestões são da escritora Anabela Mimoso:

  • Um sonho à procura de uma bailarina, é um livro para crianças que qualquer adulto irá adorar. Ser bailarina é o sonho de infância que ficou na gaveta do esquecimento e dos muitos afazeres do dia-a-dia mas que não se conforma e vai à procura de quem o queira agarrar.
  • Quando nos matam os sonhos: o sonho de ser bailarina está prestes a ser realidade. Contudo, um acidente provocado por jovens alcoolizados vai matá-lo à nascença.

domingo, 27 de abril de 2008

ENCONTRO COM A ESCRITORA ANA SALDANHA

Integrado nas actividades da Feira do Livro, decorreu o encontro com a escritora Ana Saldanha. Foram três sessões animadas pela escritora e pelos alunos com leitura de passagens de alguns livros. Ana Saldanha revelou-se uma verdadeira actriz fazendo magistralmente uma leitura dramatizada das suas histórias. Certamente os leitores ficaram a gostar muito mais dos seus livros pois leu-os com tanta expressividade e encarnou tão bem as personagens que espalhou na assistência uma forte motivação para LER+.
Os alunos questionaram-na sobre os livros e respectiva fonte de inspiração e puderam tirar dúvidas sobre o desenrolar da acção e/ou algum desenlace menos claros para o leitor. Aliás, o final aberto e as analepses são duas características de Ana Saldanha, o que nem sempre é muito fácil de compreender, sobretudo quando o leitor é muito jovem.
Os livros da autora estiveram à venda na BE/CR durante três semanas e venderam-se bastantes. Cada sessão terminou com a tradicional sessão de autógrafos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

MAIS UMA SEMANA DA LEITURA


Na semana em que se comemorou o Dia Mundial do Livro e integradas na Feira do Livro (21 a 24 de Abril), decorreram sessões de leitura e/ou conversas em torno do livro e fez-se leitura de livros em torno do 25 de Abril. O filme O dia em que vieram prender o livro foi também um óptimo pretexto para debates sobre a censura. Para completar, funcionaram oficinas de escrita criativa a partir da palavra liberdade, a palavra-chave da semana. A inspiração foi José Jorge Letria e o seu maravilhoso livro O que é a liberdade? Os alunos rapidamente aprenderam a lição e mais rapidamente se transformaram em poetas. Foram muitas as definições poéticas de liberdade. Tantas que estamos a pensar ilustrá-las e fazer concorrência ao poeta compilando-as num livro. Até já tem título: A liberdade é uma rosa azul...

Será que alguma editora vai querer agarrar o projecto?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

E-BOOKS

Ai que prazer ter um livro para ler e poder fazê-lo. Folhear, sentir o cheiro do papel, imaginar as personagens e os espaços, saborear a estória. Não há nada que chegue a um livro. Quem não o puder ter em papel e/ou preferir o computador, aqui ficam muitas sugestões. É só clicar.
A Divina Comédia -Dante Alighieri
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Romeu e Julieta -William Shakespeare
A Cartomante -Machado de Assis
Mensagem -Fernando Pessoa
A Carteira -Machado de Assis
A Megera Domada -William Shakespeare
A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
A Carta -Pero Vaz de Caminha
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
Macbeth -William Shakespeare
Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
A Tempestade -William Shakespeare
O pastor amoroso -Fernando Pessoa
A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
O Mercador de Veneza -William Shakespeare
A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Arte Poética -Aristóteles
Conto de Inverno -William Shakespeare
Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
A Metamorfose -Franz Kafka
A Cartomante -Machado de Assis
Rei Lear -William Shakespeare
A Causa Secreta -Machado de Assis
Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
Júlio César -William Shakespeare
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
A Ela -Machado de Assis
O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Adão e Eva -Machado de Assis
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
A Chinela Turca -Machado de Assis
As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
Poemas Selecionados -Florbela Espanca
As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
Iracema -José de Alencar
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Ricardo III -William Shakespeare
O Alienista -Machado de Assis
Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
A Carteira -Machado de Assis
Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
Senhora -José de Alencar
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
Sonetos -Luís Vaz de Camões
Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
Iracema -José de Alencar
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
O Guarani -José de Alencar
A Mulher de Preto -Machado de Assis
A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Pianista -Machado de Assis
Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
A Herança -Machado de Assis
A chave -Machado de Assis
Eu -Augusto dos Anjos
As Primaveras -Casimiro de Abreu
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Quincas Borba -Machado de Assis
A Segunda Vida -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
O Alienista -Machado de Assis
Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
Medida Por Medida -William Shakespeare
Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
A Alma do Lázaro -José de Alencar
A Vida Eterna -Machado de Assis
A Causa Secreta -Machado de Assis
14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
Divina Comedia -Dante Alighieri
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Coriolano -William Shakespeare
Astúcias de Marido -Machado de Assis
Senhora -José de Alencar
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A "Não-me-toques"! -Artur Azevedo
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
Obras Seletas -Rui Barbosa
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
Aurora sem Dia -Machado de Assis
Édipo-Rei -Sófocles
O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
Pai Contra Mãe -Machado de Assis
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
Tito Andrônico -William Shakespeare
Adão e Eva -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Esaú e Jacó -Machado de Assis
Don Quixote -Miguel de Cervantes
Camões -Joaquim Nabuco
Antes que Cases -Machado de Assis
A melhor das noivas -Machado de Assis
Livro de Mágoas -Florbela Espanca
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
Helena -Machado de Assis
Contos -José Maria Eça de Queirós
A Sereníssima República -Machado de Assis
Iliada -Homero
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
Anedota Pecuniária -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
Don Quijote -Miguel de Cervantes
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
A Semana -Machado de Assis
A viúva Sobral -Machado de Assis
A Princesa de Babilônia -Voltaire
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
Papéis Avulsos -Machado de Assis
Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
Almas Agradecidas -Machado de Assis
Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
Contos Fluminenses -Machado de Assis
Odisséia -Homero
Quincas Borba -Machado de Assis
A Mulher de Preto -Machado de Assis
Balas de Estalo -Machado de Assis
A Senhora do Galvão -Machado de Assis
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
Cinco Minutos -José de Alencar
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
Lucíola -José de Alencar
A Parasita Azul -Machado de Assis
A Viuvinha -José de Alencar
Utopia -Thomas Morus
Missa do Galo -Machado de Assis
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
Hamlet -William Shakespeare
A Ama-Seca -Artur Azevedo
O Espelho -Machado de Assis
Helena -Machado de Assis
As Academias de Sião -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
Antes da Missa -Machado de Assis
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Carta -Pero Vaz de Caminha
LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
A mulher Pálida -Machado de Assis
Americanas -Machado de Assis
Cândido -Voltaire
Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
El Arte de la Guerra -Sun Tzu
Conto de Escola -Machado de Assis
Redondilhas -Luís Vaz de Camões
Iluminuras -Arthur Rimbaud

terça-feira, 22 de abril de 2008

LIVROS DE MUITAS CORES























Este é o slogan escolhido para o cartaz do Dia Mundial do Livro 2008, este ano proclamado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional das Línguas.
Para escolher, é preciso conhecer. Aqui fica uma ajuda através de uma selecção de livros que vão ao encontro de dois temas: a cor da tolerância/aceitação da diferença e a cor da liberdade.

    Os ovos misteriosos, Luísa Ducla Soares
    Estranhões e Bizarrocos, José Eduardo Agualusa
    O mundo em que vivi, Ilse Losa
    Racista, eu?, Comissão Europeia
    O racismo explicado aos jovens, Tahar Ben Jelloun
    Vamos conhecer Cabo Verde, João Lopes Filho
    A viagem de Djuku, Alain Corbel
    Baunilha e chocolate, Ana Meireles
    Marie na sombra do leão, Jerry Piasecki, com prefácio de Kofi Annan
    L.A, & Cª SIDA na escola, Maria Mata
    Uma questão de cor, Ana Saldanha
    A liberdade o que é?, José Jorge Letria

    A fábula dos feijões cinzentos, José Vaz
    O tesouro, Manuel António Pina 
    25 a sete vozes, Alice Vieira
    O caso da rua Jau, Mário castrim

    Vinte e zinco, Mia CoutoAbril, abrilzinho, Manuel Freire, Vitorino, José Jorge Letria

    O rapaz da bicicleta azul, Álvaro Magalhães

    Romance do 25 de Abril, João Pedro Mésseder

    O 25 de Abril contado às crianças... e os outros, José Jorge Letria

    Capitães de Abril, José Jorge Letria
    L. A. &Cª no meio da revolução, Maria Mata
    Abril 30 anos trinta poemas de José Fanha, José Jorge Letria

    25 de Abril, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

    A revolução das letras, Vergílio Alberto Vieira

    Um fotógrafo em Abril, Sebastião Salgado

    Vassourinha, António Torrado

    A liberdade explicada às crianças, Jean Luc Moreau

    Salgueiro Maia o homem do tanque da liberdade, José Jorge Letria
    O Soldado e o Capitão, os Cravos e o Povão, Valdemar Cruz

sábado, 19 de abril de 2008

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Comemora-se no dia 23 de Abril, dia de São Jorge, o Dia Mundial do Livro, desde 1996, por decisão da UNESCO (leia-se a mensagem do seu Director-Geral).
Esta data foi escolhida para honrar uma tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha e recebem em troca, um livro. Esta é, também, a data da morte de dois grandes escritores, o inglês William Shakespeare e o espanhol Miguel de Cervantes (ambos falecidos em 1616), pelo que são, assim, lembrados e homenageados.
Os livros devem fazer parte da vida de toda a gente por isso, a BE/CR da escola de Arrifana vai promover actividades, durante toda a semana, em torno do livro (conforme o programa), aliando esta data à comemoração do 34º aniversário do 25 de Abril e ao facto de 2008 ter sido eleito o Ano Europeu do Diálogo Intercultural.


Porque, citando Miguel Cervantes, “Ver muito e ler muito aviva o engenho do homem.”

quarta-feira, 16 de abril de 2008

PASSATEMPO LITERÁRIO DE ABRIL

Estas nove interessantes personagens que aqui se apresentam pertencem a sete livros da escritora Ana Saldanha. Lê o que dizem delas próprias e adivinha de que livros saíram. O melhor será leres todos os livros da autora para descobrires a resposta certa.
Entrega a tua resposta na BE/CR até ao final de Abril, ou responde aqui. Não te esqueças de te identificares.
  • Olá, amigos leitores:
    Sou a Sofia, uma jovem bem-disposta e atleta de competição. Pratico natação e o meu melhor amigo, o Joel, é bailarino. Coitado! Há quem o goze por isso e até lhe chamam borboleta. Adoro estar com ele pois como é muito divertido rimo-nos muito.
    O pior de tudo foi o que me aconteceu. Que susto! No entanto, tive muita sorte. Se não tivesse desobedecido à minha mãe, nada daquilo me teria acontecido. Mas, como estava com pressa pois o Joel ia a minha casa, resolvi atravessar o parque para chegar mais depressa a casa da minha avó que esperava o jantar. Quem me mandou falar com aquele homem peludo, asqueroso? Por que carga de água lhe dei informações sobre a morada da minha avó? O Sr. Guará passou por ali, mas… se não fosse o Abel e o pai, não sei o que me teria acontecido!...
  • Olá, amigos leitores:
    Sou a Diana, uma jovem muito vaidosa. O meu pai é o rei das lojas do euro e meio e ganha muito dinheiro pelo que, eu e as minhas irmãs temos tudo o que queremos. Sou muito sensível mas quem convive comigo não sabe interpretar isso e acha-me fútil, mimada e com a mania que sou superior aos outros. A começar pelos meus professores que embirram comigo. Sobretudo a professora de Português que diz que eu preciso de ler mais. Ora essa! Eu até leio todas as revistas de moda e de beleza!... Não tenho culpa de ter um espírito crítico e de achar que os outros são feios, gordos e mal vestidos e de eu ser uma beldade, elegante. É por isso que o Sapo, ou seja, o Afonso não me larga. Que lapa! Mas ele está diferente! Não sei o que se passa!
    Eu sou o Afonso e conheço a Diana desde pequenina pois a minha avó é empregada em casa dela. Devo ser muito burro pois ele faz de mim gato-sapato desde que nos conhecemos e eu faço-lhe as vontades todas. Estes dias no acampamento abriram-me os olhos. Estou a vê-la de outra maneira, como ela é na realidade. Mimada, estragada por toda a gente que lhe chama princesinha. Princesinha! Afinal, ela não é a beldade que quer que todos digam que é! Ela é gorducha, tem borbulhas na cara, é antipática. Não! Não vou ao seu aniversário. Antes que ela me diga alguma coisa vou dizer-lhe que não posso ir. Vou começar a ignorá-la para ver se ela aprende alguma coisa. Agora que abri os olhos descobri a minha verdadeira princesa. E não é a Diana. Finalmente estou curado!
  • Olá, amigos leitores:Sou o Daniel. Apesar de ter 14 anos, ando no 6º ano. Não gosto da escola e falto muitas vezes mas gosto da minha professora de EVT que diz que eu posso vir a ser um grande pintor. Para já, faço graffiti com os meus amigos. Estou entregue a mim próprio e tenho medo de tudo. O meu corpo aparece muitas vezes cheio de nódoas negras cuja origem eu escondo de todos. Tremo todo quando a minha mãe ralha muito comigo e levanta a mão a ameaçar-me… Ela nunca está presente quando preciso dela e não gosto quando ela se envolve, à minha frente, numas cenas descaradas com o namorado. Mas agora que ela desapareceu há quatro dias, sinto a sua falta. Estou só, perdido e com medo do namorado dela, o Jaime. Estou desconfiado que ele lhe fez alguma coisa má!...
  • Olá, amigos leitores:
    Eu sou a Nina e tenho 13 anos. Deixei de ver televisão desde que recebi um computador, no Natal. Para jogar, claro! Há alturas na vida das pessoas em que, parece, todo o mal do mundo nos cai em cima: tenho de tomar uma decisão muito difícil pois meu primo Daniel vem viver uns tempos connosco e pedem-me para lhe ceder o meu quarto; a avó Olga que eu adoro foi hospitalizada com um ataque cardíaco. Para cúmulo, a vinda do meu primo para a minha escola fez-me descobrir que vivo num país de racistas. Como o Daniel é mulato, farto-me de ouvir insultos contra os negros. É de mais! Ele é constantemente agredido verbalmente e não reage. E o pior de todos é o Vitor. De repente começa a comportar-se como um parvo. Gosta de mim, faz-me as composições e tem atitudes racistas?
    Como uma desgraça não dura sempre, no final as coisas lá se arranjam. Só não cheguei a perceber porque é que o Daniel veio morar connosco! Mas não faz mal. Não perdi um admirador: ganhei dois amigos.
  • Olá, amigos leitores:Eu sou o Zé. Fui forçado a passar um tempo com a minha avó (afinal é minha bisavó) que mal conhecia. Fartei-me de chorar no dia em que o meu pai lá me deixou e se despediu à francesa. Mas, rapidamente, fiz amigos: a Titas (a cadela que me mordeu), a Belinha (a menina que me insultou e a quem dei um pontapé) e o David, o miúdo americano que dizia “oquei, raite” em vez de dizer está bem. Vivemos momentos muito emocionantes: os piqueniques no rio, os passeios de bicicleta, as idas ao circo e à feira, a exploração do sótão e o desaparecimento do David. Afinal, onde se meteu ele que não aparece?
  • Olá, amigos leitores:
    Eu sou a Dulce, conhecida na escola como astronauta por estar sempre na lua pois, o dia da discussão dos meus pais, que terminou em divórcio, não me sai da cabeça. O que se passa na realidade é que estou muito dividida pois não sei em que casa me sinto melhor: na do meu pai, um pequeno apartamento, ou na da minha mãe, onde sempre morámos e que agora tem toda a gente menos o meu pai. Até tem a enjoada da minha prima Mimi que não toca na comida. Contrariamente a mim que como tudo: a minha comida e a da minha prima. Resultado: sou gorda e na escola chamam-me nomes feios.
    Quando encontrei sete gatinhos prestes a afogarem-se, fiquei muito feliz por poder tomar conta deles. O pior é que o director não os deixa ficar na escola, a minha mãe não me deixa ficar com eles e o meu pai… duvido! Os adultos são mesmo complicados.
  • Olá, amigos leitores:
    - Eu sou a Maria, tenho 13 anos.
    - Eu sou o João, o irmão mais novo da Maria.
    - Sou uma jovem triste pois não tenho motivos para sorrir.
    - A nossa mãe abandonou-nos e ficámos só com o meu pai que resolveu casar com a Aurora.
    - A Aurora não descansou enquanto não nos mandou para fora de casa, com a desculpa que os dois não tinham condições para nos criar.
    - Primeiro fomos para um colégio interno. Não gostámos, fizemos asneiras, fomos expulsos…
    - Agora vivemos com a D. Dulce, uma professora aposentada que foi patroa da Aurora, a nossa madrasta.
    - A D. Dulce é muito simpática, trata-nos muito bem e dá-nos guloseimas…
    - Ela e as amigas são três bruxas. Eu não toco na comida. Se me obrigam a comer, de seguida fecho-me na casa de banho. O meu corpo está a começar a ressentir-se: os meus dentes estão com problemas, o cabelo está a cair-me…
    - A Maria tem tentado alguns disparates contra a D. Dulce. Imaginem! Pôs vidros no bolo de chocolate e proibiu-me de comê-lo. Eu até gosto dela. Trata-nos muito bem, e até nos comprou um computador.
    - Não quero saber! Quero voltar para a minha casa.

domingo, 13 de abril de 2008

LER+ NO ANO EUROPEU DO DIÁLOGO INTERCULTURAL


O ano 2008 foi escolhido como o Ano Europeu do Diálogo Intercultural.
No dia 23 de Abril, comemora-se o Dia Mundial do Livro.
Ligamos os dois eventos e elegemos um livro de Ana Saldanha como ponto de partida para reflexão sobre as diferenças (sejam lá elas quais forem!) e a falta de diálogo para as resolver. Partilhando a leitura de Uma Questão de Cor, alunos e professores poderão fazer da aula de Educação Cívica, por exemplo, uma aula bem dinâmica com uma discussão bem acesa sobre valores. E já agora, a aula de Área de Projecto, poderia ser bem prática se os alunos fizessem cartazes alusivos ao Ano Europeu do Diálogo Intercultural aproveitando frases deste livro. A bem de um mundo mais tolerante e justo!

ANA SALDANHA, ESCRITORA DO MÊS DE ABRIL



É professora, escritora e tradutora e chama-se Ana Saldanha. Já foi notícia neste blogue porque um dos seus livros foi seleccionado para a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. No próximo dia 21, vai estar na BE/CR para um encontro com alunos de 6ºano e com os de 3º ciclo que participaram no referido concurso. Os seus livros estão à venda na BE/CR para serem comprados, lidos e autografados no final do encontro. O passatempo literário mensal é sobre os seus livros. Participa.


A lista bibliográfica da autora pode ser consultada aqui ou aqui.

A sua colecção "Era uma vez...outra vez", uma nova versão de alguns contos infantis tradicionais, de infantil não tem nada. São temas actuais, preocupantes, abordados de forma pegagógica mas divertida. Há situações que os jovens leitores poderão não entender com uma simples leitura por isso, os seis livros da colecção são um excelente pretexto para leitura orientada na sala de aula e debate dos temas abordados tais como anorexia, assédio sexual/pedofilia, gravidez na adolescência, problemas familiares e educação pequeno-burguesa onde o dinheiro está acima da cultura que não é minimamente valorizada. A propósito, leia-se uma análise de toda a colecção no site da Casa da Leitura.

sábado, 12 de abril de 2008

O REI DO VOLFRÂMIO, MIGUEL MIRANDA

NOVO LIVRO DE MIGUEL MIRANDA

Ontem, dia 11 de Abril, decorreu na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira a apresentação do último livro de Miguel Miranda O Rei do Volfrâmio. A sessão foi aberta pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal e o livro foi apresentado pelo Dr. Strecht Monteiro, amigo do escritor.
Em Portugal há uma tradição de médicos-escritores e Miguel Miranda é mais um exemplo: é médico, chefe de serviço de Medicina Geral e Familiar e autor de muitos livros de variados géneros: romances, contos, policiais e livros infanto-juvenis. A sua vasta obra é já premiada tendo recebido o grande prémio do Conto APE pelo livro Contos à Moda do Porto (1996), o Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (1997), o Prémio Fialho de Almeida pelo livro A Maldição do Louva-a-Deus (2001). Além destes, publicou os romances Bailado de Sombras, Livrai-Nos do Mal, Dois Urubus Pregados no Céu, O Silêncio das Carpideiras e ainda os dois livros de contos A Mulher Que Usava o Gato Enrolado ao Pescoço e Como Se Fosse o Último. Os seus livros infantis são A Princesa Voadora e Os Caçadores de Sonhos.
O seu último romance é uma "reflexão sobre a diáspora e as gerações de novos párias". A acção desenrola-se na primeira metade do século XX, época que viveu duas guerras mundiais, altura em que Portugal foi um dos principais exportadores de volfrâmio o que permitiu que muita gente tivesse enriquecido mas sem suporte cultural para gerir sabiamente a fortuna ganha tão repentinamente. Segundo o autor, o livro revela muitas das características e peculiaridades do nosso país. A acção passa-se numa terra do Norte de Portugal (poderia ser em Santa Maria da Feira onde existiu volfrâmio) e, segundo explicou Miguel Miranda, a narração não é linear "há um cruzamento de três estórias e um cruzamento de personagens porque a vida não é uma linha a direito. É o país que fomos e somos onde se misturam o passado e o presente."
Podem-se ler algumas passagens dos seus livros aqui.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

2ª FASE DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


Hoje esteve um dia bem bonito para um passeio a Aveiro sendo os livros e a leitura o pretexto. Águas de Verão e Dentes de Rato foram os protagonistas nas mãos e no conhecimento dos seus leitores. Decorreu, no Centro de Congressos, a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, para os alunos deste distrito. Cada escola participante levou três alunos do 3º ciclo e/ou três do secundário. A nossa escola esteve presente com os alunos vencedores da 1ª fase: João Xavier Silva (8ºA), Diogo Moreira (8ºA) e José Pedro Amorim (7ºA). Os dois alunos de cada nível de ensino que vão representar o distrito na 3ª fase, em Lisboa, ainda não foram apurados. O júri não estava presente pelo que, só dentro de uma semana (segundo informação fornecida pela organização), serão apurados os vencedores. Uma vez que só poderão ser seleccionados dois alunos de cada nível de ensino, se houver empate os alunos empatados serão chamados para mais uma prova. Até lá, é preciso esperar. Foi bem mais simples, o ano passado, em Santa Maria da Feira, pois numa só tarde ficou tudo resolvido.
Parabéns a todos os alunos concorrentes e continuação de boas e muitas leituras.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL


Comemora-se, hoje, o Dia Internacional do Livro Infantil, em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen, que nasceu neste dia.

Como vem sendo habitual, foi escrita mais uma mensagem alusiva à data, este ano por um artista tailandês que faz acompanhar o seu texto de um poster que mostra uma criança debruçada sobre as inscrições de um livro de bambu, símbolo do saber.

A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil).




Os livros iluminam, o conhecimento encanta

A busca de conhecimento por meio da leitura tem de tornar-se uma prioridade e deveria ser incrementada logo na infância.
Desde muito cedo se incute nas crianças tailandesas o desejo de conhecimento pela leitura, com base numa tradição e numa cultura sublimes.
Os pais são os primeiros professores das crianças e os monges tornam-se os principais mentores da sua orientação e educação, intelectual e mental, tanto no que respeita aos assuntos do mundo como no tocante aos valores espirituais.
Encontrei inspiração para a minha ilustração em ancestrais tradições do meu país. Por um lado, a tradição de contar histórias às crianças, por outro, a de aprender pela leitura de inscrições em folhas de palmeira e em tabuinhas que se destinam exclusivamente a ser lidas.
As narrativas escritas em folhas de palmeira provêm da tradição budista. Contam a vida de Buda e recontam histórias das jatakas (fábulas e parábolas), com a nobre intenção de cultivar as mentes jovens e de lhes instilar fé, imaginação e um sentido moral.
Chakrabhand Posayakrit
Tradução de José António Gomes





















A nossa sugestão de leitura: todos os contos de Hans Christian Andersen

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...