
A inspiração foi um livro, Os Lusíadas, que Manuel Alegre se habituou a ver e a folhear quando era pequeno. Assim começa a história, para abrir o apetite:
-”Quando eu era criança, lembro-me de ver na minha casa e nas casas de pessoas de família ou amigos, normalmente, na sala de visitas, um livro grande, encadernado, que se destacava de todos os outros. Nem sempre era da mesma cor, mas em todos eles havia um desenho de um homem com uma coroa de louros na cabeça e uma pala num olho. Um dia perguntei que livro era.
- Este livro chama-se Os Lusíadas, é o nosso livro – disse o meu pai – o livro dos portugueses. Foi escrito por Luís Vaz de Camões, o maior poeta português, acrescentou, apontando aquele homem de um só olho.
Às vezes abria o livro e lia para eu ouvir. Acabei por saber de cor os primeiros versos, antes mesmo de aprender a ler.”
De várias cores, feitios, tamanhos e preços, Os Lusíadas é, e continuará a ser, o livro, o nosso livro, a nossa identidade. E Luís de Camões o nosso poeta.
Para continuar a ser lembrado e apreciado pelos mais novos, Barbi-Ruivo, da Editora Dom Quixote, é uma belíssima prenda para o Natal que se avizinha.
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