
Ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.
- Para saber mais sobre o poeta, aconselho um livro já aqui publicitado, em 22 de Dezembro de 2007, Barbi Ruivo, o meu primeiro Camões, de Manuel Alegre.
- Para melhor compreender a sua magistral epopeia, Os Lusíadas, recomenda-se a leitura das suas adaptações em prosa por João de Barros e/ou Amélia Pinto Pais.
Bom feriado e melhores leituras!
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