terça-feira, 10 de junho de 2008

DIA DA CAMÕES

Mais um ano a comemorar o maior poeta da língua portuguesa, um imortal que constantemente é citado. Um dos grandes portugueses e um dos grandes poetas da Humanidade, deixou uma magnífica obra poética cheia de sabedoria e sensibilidade. Morreu há 428 anos mas não perdeu a actualidade, como demonstra este seu poema.

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

Bom feriado e melhores leituras!

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