quinta-feira, 27 de março de 2008

DIA MUNDIAL DO TEATRO



Hoje celebra-se o Dia Mundial do Teatro, por isso, em todo o país, são várias as actividades e os espectáculos que assinalam esta data.
Desde que este dia foi instituído, em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI/UNESCO), o teatro é celebrado em Portugal e no estrangeiro como uma arte que movimenta milhões de pessoas - os autores dos textos que são levados à cena, os encenadores, os actores, os coreógrafos, os técnicos da luz, do som, os figurinistas e muitos outros.
O teatro nasceu na Grécia antiga e está ligado ao culto de Dionísio, deus das festas, do vinho e do lazer (Baco, na mitologia romana). Nesta altura, os espectáculos eram realizados ao ar livre e as peças eram representadas apenas pelos homens, que cobriam o rosto com máscaras para melhor expressarem os seus sentimentos. Assim, o símbolo do Teatro é duas máscaras, uma que ri e uma que chora. A tragédia e a comédia eram os dois géneros de representação. As tragédias tinham a finalidade de levar os espectadores a reflectir sobre o valor da vida humana. As comédias eram peças de crítica social que provocavam o riso ridicularizando pessoas e aspectos da sociedade.
Todos os anos é escolhida uma personalidade para transmitir uma mensagem, neste dia. Este ano, coube a Robert Lepage, actor, encenador e dramaturgo canadiano que escreceu o seguinte:
"Existem várias hipóteses sobre as origens do teatro, mas aquela que me interpela mais tem a forma de uma fábula:
Uma noite, na alvorada dos tempos, um grupo de homens juntou-se numa pedreira para se aquecer em volta de uma fogueira e para contar histórias. De repente, um deles teve a ideia de se levantar e usar a sua sombra para ilustrar o seu conto.
Usando a luz das chamas ele fez aparecer nas paredes da pedreira, personagens maiores que o natural. Deslumbrados, os outros reconheceram por sua vez o forte e o débil, o opressor e o oprimido, o deus e o mortal. Actualmente, a luz dos projectores substituiu a original fogueira ao ar livre, e a maquinaria de cena, as paredes da pedreira." (...)
O resto continua aqui.

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