"Frei Genebro" é o título de um conto de Eça de Queirós, incluído no livro Contos, e o nome da personagem principal.
Este frade era um amigo e discípulo de S. Francisco de Assis e a sua vida resumia-se a orações e penitências, com o objectivo de conseguir a purificação da alma, logo, a santidade.
Um dia, Frei Genebro foi visitar o irmão Egídio que se encontrava gravemente doente mas tinha fome e desejava comer porco assado. Frei Genebro quis satisfazer o último desejo do amigo e, para isso, cortou uma perna a um bacorinho deixando-o a agonizar numa poça de sangue.
Frei Egídio morreu pouco depois e frei Genebro partiu para pregar o Evangelho e fazer o bem.
Um dia avistou uma mão luminosa, a mão de Deus. Desfez-se do pouco que tinha e morreu num curral. Um anjo apoderou-se da sua alma, levando-a para uma região entre o purgatório e o paraíso. No entanto, o prato das más acções começou a descer, por causa do porco que frei Genebro mutilara para atender ao último desejo de um amigo. E foi este inocente acto que o fez cair no purgatório.
Um dia, Frei Genebro foi visitar o irmão Egídio que se encontrava gravemente doente mas tinha fome e desejava comer porco assado. Frei Genebro quis satisfazer o último desejo do amigo e, para isso, cortou uma perna a um bacorinho deixando-o a agonizar numa poça de sangue.
Frei Egídio morreu pouco depois e frei Genebro partiu para pregar o Evangelho e fazer o bem.
Um dia avistou uma mão luminosa, a mão de Deus. Desfez-se do pouco que tinha e morreu num curral. Um anjo apoderou-se da sua alma, levando-a para uma região entre o purgatório e o paraíso. No entanto, o prato das más acções começou a descer, por causa do porco que frei Genebro mutilara para atender ao último desejo de um amigo. E foi este inocente acto que o fez cair no purgatório.
No início do julgamento, o desnível entre os dois pratos da balança da justiça divina é muito sigificativo. No entanto, o enorme peso das boas acções rapidamente se tornou leve face a um gesto aparentemente sem significado: o porco que ficou mutilado pesa muito mais do que toda a vida de humildade, penitência e dádiva.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não é a santidade que leva as pessoas ao paraíso e os gestos mais insignificantes podem ser os mais graves.
Não é a santidade que leva as pessoas ao paraíso e os gestos mais insignificantes podem ser os mais graves.
NOTA 2:
Este e outros contos de Eça de Queirós foram adaptados para os mais novos, através de uma linguagem mais simples e actualizada, por Luísa Ducla Soares, em Seis contos de Eça de Queirós, Terramar.
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